26 agosto, 2011

Novidades sobre asteróides e meteoritos

Sistema solar Meteoritos vêm de asteróides rochosos mais próximos
Amostras do asteróide Itokawa trazidas para a Terra revelam a novidade
Há muito que os astrónomos suspeitavam que a origem da maioria dos meteoritos que caem na Terra estava nos asteróides. Mas, observadas cá de baixo, as assinaturas físico-químicas desses corpos rochosos que povoam o sistema solar não condiziam com as dos meteoritos. A única maneira era ir lá buscar uma amostra para tirar teimas e foi o que a missão japonesa Hayabusa fez, no asteróide Itokawa, regressando à Terra, no ano passado, com uma mão-cheia de pedacinhos intactos. E o enigma está resolvido: os condritos, a maioria dos meteoritos que caem na superfície terrestre, vêm mesmo dos asteróides, sobretudo dos mais próximos da Terra, designados de tipo S. Os primeiros estudos das amostras do Itokawa são publicados hoje na Science.
in DN - ler notícia

18 agosto, 2011

O satélite de Marte intitulado Fobos foi descoberto há 134 anos

Fobos é uma das duas luas de Marte. Fobos é a maior e a mais próxima lua de Marte. Fobos foi descoberto por Asaph Hall em 18 de Agosto de 1877, aproximadamente seis dias após a descoberta de seu parceiro Deimos.
Fobos é, em todo o Sistema Solar, o satélite que orbita mais próximo do planeta-mãe: menos de seis mil quilômetros acima da superfície marciana. Encontra-se, por isso, abaixo da órbita síncrona para Marte. Por esse motivo, a sua órbita vai descendo a um ritmo de 1,8 m por século. Assim, dentro de 50 milhões de anos pode ocorrer uma de duas coisas: ou Fobos se despenha sobre Marte ou, o que é mais provável, antes que isso aconteça as forças gravitacionais destruirão o satélite criando um anel à volta de Marte.
Os astrónomos supõem que o satélite era provavelmente um asteroide que foi capturado pela força de gravidade do planeta. A outra lua Deimos e também algumas luas de Neptuno, acreditam-se também que eram asteroides que foram capturados.

Formações geológicas 
As formações geológicas em Fobos recebem o nome de astrónomos que estudaram Fobos, do nome de solteira da esposa de Asaph Hall (Angeline Stickney) e pessoas e lugares fictícios da obra de Jonathan Swift - As Viagens de Gulliver. Apenas um regio recebeu nome, Laputa Regio, e apenas uma planitia, Lagado Planitia; ambos receberam nomes de lugares de As Viagens de Gulliver. O único tergo que recebeu nome em Fobos é Kepler Dorsum, em honra do astrónomo Johannes Kepler. Várias crateras já possuem nome.

12 agosto, 2011

Hoje é o pico da Chuva de Estrelas das Perseidas


Imagem adaptada daqui

Embora este ano sejam muito prejudicadas pela Lua (quase) Cheia, é um dia para observar o céu e olhar em direcção à constelação de Perseu, sentado ou deitado para abarcar o máximo possível da abóbada celeste.


Uma perseida sobre o fundo da Via Láctea
As Perseidas ou Perséiades são uma prolífica chuva de meteoros associada ao cometa Swift-Tuttle. São assim denominadas devido ao ponto do céu de onde parecem vir, o radiante, localizado na constelação de Perseus. As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa um rasto de meteoros. Neste caso o rasto é denominado de nuvem Perseida e estende-se ao longo órbita do cometa Swift-Tuttle. A nuvem consiste em partículas ejectadas pelo cometa durante a sua passagem perto do Sol. A maior parte do material presente na nuvem actualmente, tem aproximadamente 1.000 anos. No entanto, existe um filamento relativamente recente de poeiras neste rasto proveniente da passagem do cometa em 1862.
O fenómeno é visível anualmente a partir de meados de Julho, registando-se a maior actividade entre os dias 8 e 14 de Agosto, ocorrendo o seu pico por volta do dia 12. Durante o pico, a taxa de estrelas cadentes pode ultrapassar as 60 por hora. Podem ser observadas ao longo de todo o plano celeste, mas devido à trajectória da órbita do cometa Swift-Tuttle, são observáveis essencialmente no Hemisfério Norte.
A famosa chuva de estrelas das Perseidas tem sido observada ao longo dos últimos 2.000 anos, com a primeira descrição conhecida deste fenómeno registada no Extremo Oriente no ano 36. Na Europa recém cristianizada, as Perseidas tornaram-se conhecidas como Lágrimas de São Lourenço.
De forma a viver esta experiência ao máximo, a chuva deverá ser observada numa noite limpa e sem lua, a partir de um ponto afastado das grandes concentrações urbanas, onde o céu não se encontre afectado pela poluição luminosa. As Perseidas possuem um pico relativamente grande, pelo que o fenómeno pode ser observado ao longo de várias noites. Em qualquer uma destas, a actividade começa lentamente ao anoitecer, aumentando subitamente por volta das 23h, quando o radiante atinge uma posição celeste relativamente elevada. A taxa de meteoros aumenta de forma contínua ao longo da noite, atingindo o pico pouco antes do amanhecer, aproximadamente 1½ a 2 horas antes do nascer do sol.




11 agosto, 2011

O satélite de Marte Deimos foi descoberto há 134 anos


Deimos é a menor e mais afastada das duas luas de Marte. É, também, a menor lua reconhecida do sistema solar. Seu nome é grego. Deimos era um dos filhos de Ares e Afrodite; deimos, em grego, significa terror.
A lua foi descoberta (junto com Fobos, uns dias mais tarde) em 12 de Agosto de 1877 por Asaph Hall e fotografado pela Viking 1 em 1977. Deimos tem um formato bastante irregular e acredita-se que se trate de um asteroide que foi perturbado de sua órbita por Júpiter e que acabou por ser capturado pela gravidade de Marte, passando a ser seu satélite.

Características principais
Por ser pequeno, Deimos não apresenta uma forma esférica, possuindo dimensões muito irregulares. É composto por rochas ricas em carbono, tal como muitos asteróides, e gelo. A sua superfície apresenta um número razoável de crateras mas, relativamente a Fobos, é muito mais lisa, consequência do preenchimento parcial das crateras com rególito (rochas decompostas). As maiores crateras deste satélite são Swift e Voltaire que medem, aproximadamente, 30 km de diâmetro.
Visto de Deimos, Marte surge no céu como um objecto 1000 vezes maior e 400 vezes mais brilhante do que a Lua cheia, como é observada da Terra.
Visto de Marte, Deimos surge como um pequeno ponto no céu, difícil de distinguir das outras estrelas embora, no seu máximo brilho, possua um brilho equivalente a Vénus (tal como é visto da Terra).

Formações geológicas
Apenas duas formações geológicas em Deimos receberam nomes. As crateras Swift e Voltaire receberam nomes de autores que especularam a existência de luas marcianas antes da descoberta das mesmas.

adaptado da Wikipédia

05 agosto, 2011

Astrofesta 2011 - Observatório Astronómico de Lisboa (5 a 7 de Agosto)


Em 2011 comemoram-se os 150 anos do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) e os 100 anos da FCUL e da UL. Para assinalar este facto foi decidido escolher o Observatório Astronómico de Lisboa como local para realizar a ASTROFESTA no fim de semana 5, 6 e 7 de Agosto de 2011 (quarto-crescente da Lua, como é habitual). 
Além das observações possíveis no céu de Lisboa, está planeado um conjunto de palestras, algumas das quais de temática histórica, e também uma actividade forte centrada em workshops ligados com a utilização de telescópios e a astrofotografia. Falaremos dos telescópios do passado, do presente e do futuro.

PROGRAMA


Sexta feira, dia 5 de Agosto

18:30 O Observatório Astronómico de Lisboa – 150 anos
Pedro Raposo (CIUHCT)*

19:30 Visita guiada aos espaços do Observatório.

21:30 2012  – o ano da confluência cósmica?
Rui Agostinho (OAL, FCUL)*

22:30 Momento musical pelo conjunto Aves Migratórias

23:30 O céu de Portugal
Máximo Ferreira (CCVC)* (seguido de observações pela noite dentro)


Sábado, dia 6 de Agosto

11:30 Telescópios do presente
Guilherme Almeida (APAA)*

12:00 Iniciação à Astrofotografia
Pedro Ré (FCUL, APAA)*

12:30 Medir o Céu
V. Teixeira e L. Tirapicos (MCUL)*

As três apresentações de manhã destinam-se a introduzir e a motivar os participantes para os “workshops” da tarde, de natureza “hands on”, que funcionarão em paralelo entre as 14h e as 17h. Devido a limitações de espaço estas actividades têm um número máximo de participantes e requerem uma inscrição prévia obrigatória. Consulte a página de Inscrições para informaçoes adicionais.

WS1 –  Óptica e tipos de telescópios, Guilherme de Almeida (APAA)*
WS2 –  Astrofotografia, Pedro Ré (APAA)*
WS3 –  Relógios de Sol, astrolábios e nocturlábio, V. Teixeira, L. Tirapicos (MCUL)* e S. Ferreira (OAL)*
Haverá duas sessões, uma às 14:00 e outra às 15:30

Funcionarão ainda mais duas actividades neste período entre as 14h e as 17h

ACT1 – Técnicas matemáticas da Astronomia antiga: uma introdução, Henrique Leitão (FCUL, CIUHCT)*
ACT2 – O CAAUL abre as suas portas, Investigadores do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa falam sobre o seu trabalho de investigação.
Haverá três sessões: às 14:00, às 15:00 e às 16:00


17:00 A ASTROFESTA DE 2011
Assinalando mais uma edição das astrofesta, o OAL convida as instituições participantes para uma pequeno depoimento formal de abertura:  com representantes da UL, da FCUL, da C.Viva, da APAA.

17:30 A luz do Universo
José Afonso (OAL)*

18:15 A astronomia de Galileu
Henrique Leitão (FCUL, CIUHCT)*

19:00 O observatório Astronómico da Escola Politécnica: uma perspectiva patrimonial
Marta Lourenço (MCUL)*

19:30 Actividades de Astronomia no Museu de Ciência da Universidade de Lisboa
Vasco Teixeira (MCUL)*

20:00 Actividades de Astronomia no Centro Ciência Viva de Constância
Máximo Ferreira (CCVC)*

21:30 Telescópios do passado
Luis Tirapicos (MCUL)*

22:00 Planetas extra solares
Sérgio Sousa (CAUP)*

23:00 Telescópios do futuro
José Afonso (OAL)*

24:00 Visita Guiada ao Céu
Guilherme de Almeida (APAA)*

seguido de observações pela noite dentro


Domingo, dia 7 de Agosto

11:30 Navegações astronómicas nos descobrimentos
Rui Agostinho (OAL, FCUL)*

12:30 Medições da altura do Sol
Máximo Ferreira (CCVC)*

14:00 Encerramento


Lista de acrónimos

Mais informações:

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