Vaivém Atlantis partiu na sua última missão
Muitos foram ver a última partida do Atlantis
O Atlantis partiu de Cabo Canaveral naquela que é a sua última missão e a antepenúltima dos vaivéns norte-americanos. Leva equipamentos, baterias, mantimentos e experiências científicas para a Estação Espacial Internacional, incluindo o novo módulo russo "Rassvet" (aurora).
O tempo dos vaivéns especiais norte-americanos, uma tecnologia concebida nos anos 70 e posta a voar na década de 80 do século XX, está mesmo a chegar ao fim: depois deste voo, só devem realizar-se outros dois, as missões de despedida do Discovery, em meados de Setembro, e do Endeavour, em fim de Novembro.
Depois disso, os três vaivéns que restam serão peças de museu, após três décadas ao serviço da NASA, e após terem permitido montar a estação espacial.
A agência espacial norte-americana ficará com um hiato de anos sem ter meios próprios para pôr astronautas em órbita. Mas, se a estratégia para o espaço da Administração do Presidente Barack Obama for aprovada pelo Congresso, o transporte de carga e também de astronautas para a estação espacial deverá vir a ficar a cargo de empresas privadas. Para a NASA ficariam os projectos de investigação científica e exploração espacial.
Esta estratégia, no entanto, está a encontrar bastante resistência. Por exemplo, Neil Armstrong, o astronauta que foi o primeiro homem a pisar a a Lua, em 1969, declarou esta semana numa audição no Congresso que o Presidente Obama está a ser "muito mal aconselhado", pondo em perigo meio século de liderança norte-americana no espaço.
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