02.06.2006 - 19h33 AFP
Uma equipa internacional de investigadores encontrou na Antárctica vestígios da colisão de um cometa gigante, que diz ser a causa provável da maior extinção na história do planeta, que destruiu entre 70 a 90 por cento das espécies há 250 milhões de anos.
Os cientistas encontraram no subsolo da Antárctica vestígios do impacte de um cometa gigante que provocou uma cratera duas vezes maior do que a Suíça. Esta será a causa, dizem, da extinção da era geológica do Pérmico-Triássico, segundo um comunicado da Universidade de Ohio State.
Até ao momento, este cataclismo, que provocou o desaparecimento de 90 por cento das espécies marinhas e 70 por cento das espécies terrestres, ainda não tem uma explicação definitiva.
Ao colidir com a Terra, o meteorito terá causado o desmembramento progressivo do Gonduana, um supercontinente que reunia a maior parte das terras actuais do Hemisfério Sul, entre elas a África, América do Sul e Austrália.
"As medições da gravidade que nos permitiram descobrir a sua existência sugerem que terá sido criada há cerca de 250 milhões de anos, no momento da extinção do Pérmico-Triássico, quando quase toda a vida animal na terra desapareceu", explicou a universidade em comunicado.
"A dimensão e localização (da cratera) na região de Wilkes Land, na Antárctica, sugere que terá provocado a deslocação do Gonduana, ao criar uma falha tectónica que terá empurrado a Austrália para o Norte", afirmam os cientistas.
Os cientistas dizem que a extinção do Pérmico-Triássico terá possibilitado o domínio dos dinossauros no mundo animal, antes de desaparecerem há 65 milhões de anos, vítimas do impacte de um cometa gigante que causou a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão, no México.
Este cometa teria um diâmetro de 9,6 quilómetros enquanto que o que caiu na Antárctica teria um diâmetro quatro a cinco vezes maior, com cerca de 48,3 quilómetros, segundo os investigadores.
A equipa de investigadores foi coordenada por Ralph von Freese e Laramie Potts, ambos professores de geologia na Universidade Ohio State. Entre os cientistas que participaram na investigação estão especialistas da NASA (agência espacial norte-americana) e geólogos russos e sul-coreanos.
in Público - ver notícia
Notícia na BBC News - aqui
Uma equipa internacional de investigadores encontrou na Antárctica vestígios da colisão de um cometa gigante, que diz ser a causa provável da maior extinção na história do planeta, que destruiu entre 70 a 90 por cento das espécies há 250 milhões de anos.
Os cientistas encontraram no subsolo da Antárctica vestígios do impacte de um cometa gigante que provocou uma cratera duas vezes maior do que a Suíça. Esta será a causa, dizem, da extinção da era geológica do Pérmico-Triássico, segundo um comunicado da Universidade de Ohio State.
Até ao momento, este cataclismo, que provocou o desaparecimento de 90 por cento das espécies marinhas e 70 por cento das espécies terrestres, ainda não tem uma explicação definitiva.
Ao colidir com a Terra, o meteorito terá causado o desmembramento progressivo do Gonduana, um supercontinente que reunia a maior parte das terras actuais do Hemisfério Sul, entre elas a África, América do Sul e Austrália.
"As medições da gravidade que nos permitiram descobrir a sua existência sugerem que terá sido criada há cerca de 250 milhões de anos, no momento da extinção do Pérmico-Triássico, quando quase toda a vida animal na terra desapareceu", explicou a universidade em comunicado.
"A dimensão e localização (da cratera) na região de Wilkes Land, na Antárctica, sugere que terá provocado a deslocação do Gonduana, ao criar uma falha tectónica que terá empurrado a Austrália para o Norte", afirmam os cientistas.
Os cientistas dizem que a extinção do Pérmico-Triássico terá possibilitado o domínio dos dinossauros no mundo animal, antes de desaparecerem há 65 milhões de anos, vítimas do impacte de um cometa gigante que causou a cratera de Chicxulub, na península do Iucatão, no México.
Este cometa teria um diâmetro de 9,6 quilómetros enquanto que o que caiu na Antárctica teria um diâmetro quatro a cinco vezes maior, com cerca de 48,3 quilómetros, segundo os investigadores.
A equipa de investigadores foi coordenada por Ralph von Freese e Laramie Potts, ambos professores de geologia na Universidade Ohio State. Entre os cientistas que participaram na investigação estão especialistas da NASA (agência espacial norte-americana) e geólogos russos e sul-coreanos.
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