É com muito prazer e alguma "vaidade" que aqui deixo este registo e uma cópia da foto, já publicada neste blog.
João Cruz, Leiria
Este local pretende ser o ponto de encontro obrigatório de todos aqueles que, sendo de Leiria e arredores, gostam de Astronomia, independentemente da sua idade, classe, grupo profissional, sexo, idade ou conhecimentos. Neste blog iremos disponibilizar informações de actividades, partilhar materiais e conhecimentos, trocar informações úteis e trabalhar no âmbito da Astronomia na região de Leiria.
Perante as acusações da DECO relativamente à falta de conforto da maior parte das escolas que analisaram - uma evidência que muitos de nós conhecemos - o ME poderia fingir que não era nada consigo, porque as escolas foram feitas há muito tempo e nem sempre nas melhores condições (não era uma boa reacção, mas enfim…) ou poderia prometer estudar o que se passa e tomar as medidas que se viessem a concluir ser necessárias (a resposta expectável num país normal, mesmo naqueles onde depois as promessas são esquecidas).
Agora sair-se com um comunicado destes, acusando a DECO de «pretensos estudos» e amesquinhando as suas conclusões sem demonstrar qualquer tipo de dados contraditórios é algo perfeitamente inaceitável e só compreensível num tempo político de arrogância, polvilhado de pequenos figurantes que se sentem imunes a qualquer forma de escrutínio público.
Assim como é lamentável que a Ministra, acerca do amianto, declare de forma impávida que só é removido quando se fazem intervenções «de fundo» nas escolas. Ora sabendo nós que essas intervenções são muito raras, percebe-se que o amianto vai ficar por variadíssimas escolas muitos e bons anos.
Imagem de Antero - Blog Anterozóide
Ora cá temos as grelhas de avaliação dos docentes propostas pela tutela, que isto da autonomia das escolas e da diferenciação das estratégias de avaliação conforme os contextos são coisas muito divertidas para se proclamarem, mas não para colocar em prática. Portanto, vamos lá em defesa da diferenciação, uniformizar isto tudo e em nome da autonomia, explicar por onde é que ela passa (mais exactamente por 1 parâmetro em cada categoria).
Outra coisa interessante é que, afinal, o modelo dos relatórios críticos de desempenho que não permitiam uma verdadeira avaliação do mérito dos docentes é retomado na generalidade dos parâmetros.
Mas o que mais me deixa curioso é saber como, vamos imaginar num Departamento Curricular com 15 ou 20 docentes e 1 ou 2 professores titulares, será possível fazer estas avaliações (ver aqui ficha para os 2º e 3º CEB e ES, e aqui para o 1º CEB, graças à indicação da Maria Lisboa), muito em especial quanto a alguns itens do grupo B e a quase todos do C.
Eu nem vou discutir a relevância ou oportunidade de alguns dos critérios, neste momento só me “divirto” ao pensar no aparato burocrático que isto vai significar para o funcionamento das escolas e principalmente para os responsáveis pela avaliação dos restantes docentes - algo que neste momento até me conforta pelo facto da DRELVT me ter bloqueado o acesso a titular - que ficarão submersos num trabalho quase inconsequente para a qualidade de ensino nas escolas.
E já agora, especialmente para esse(a)s colegas, atentem no grupo E dos parâmetros e vejam lá se não se assustam com o que está implícito em termos de consequências práticas, do tipo teoria dos efeitos perversos.
Algumas das grandes descobertas científicas fazem parte do nosso imaginário. Do eureka de Arquimedes, ao pêndulo de Foucault e aos cavalos na praça de Magdeburg, tentando separar à força dois hemisférios apenas unidos pelo vácuo, muitas são as situações em que a imagem da descoberta científica se sobrepõe à própria experiência.
O Centro Ciência Viva de Estremoz, em colaboração com a Universidade de Évora e a Câmara Municipal de Estremoz, propõem o reviver de alguns destes acontecimentos ao mesmo tempo que se dá ao participante a oportunidade de, pela experimentação, perceber o significado dessas descobertas científicas.
Ciência na Rua é um projecto de divulgação científica que, cruzando a Ciência com a Arte, dá vida a alguns dos momentos mais significativos da longa evolução científica e tecnológica que tem marcado o percurso do Homem na Terra.
Durante 2 noites, o centro histórico da cidade fecha-se ao trânsito para se abrir à Ciência. Em 7 locais a dança, o teatro, o circo ou a música, juntam-se para festejar a Ciência. Mais de 150 artistas em simultâneo, a que se juntam 30 cientistas e dezenas de experiências permitem ao participante uma clara percepção de alguns dos momentos cruciais sobre os quais se alicerça a nossa Sociedade.
Para 2007 as recriações científicas escolhidas são:
Material de apoio para download:
Apareçam…
Uma cratera com 30 metros de diâmetro e seis de profundidade. Foi este o resultado da queda de um meteorito no sudeste do Peru, que deixou em alerta toda a população apanhada desprevenida pela força do impacto.
De acordo com a notícia avançada pelo site TecnoCientista, a queda deu-se na noite de sábado, provocando um pequeno tremor de terra na localidade de Caranca. De acordo com fontes da polícia local, os habitantes da região ouviram um grande barulho do que parecia ser a queda de um avião. As testemunhas viram um objecto em chamas no céu, que acabou por embater num descampado. A explosão causada pelo choque do meteorito não feriu nenhum dos habitantes, embora alguns animais tenham morrido carbonizados.
Náuseas, vómitos e fortes dores de cabeça levaram alguns locais ao hospital após o incidente. No entanto, a Academia Nacional de Ciências já garantiu que a queda do meteorito não traz qualquer perigo para a saúde dos habitantes: "Nenhum dos vários meteoritos que caem no Peru e fazem perfurações de tamanhos variados são prejudiciais para a população a não ser que caiam em cima de uma casa".
Via Blog Ciências Correia Mateus - Ana Rola
Programa
Sexta-feira, dia 14
18h30
Recepção e entrega de documentação no Auditório Municipal Carlos Paredes
19h00
Visita às exposições no Auditório Municipal Carlos Paredes
20h00
Sessão de Abertura com a participação do Presidente do Município de Vila Nova de Paiva, Manuel Custódio, do Director do Festival de Astronomia de Fleurence (França), Bruno Monflier, e do Director do Festival, Pedro Almeida.
Título: Um passeio pela história da Astronomia em Portugal
Local: Auditório Municipal Carlos Paredes
Em 1984 é criado o primeiro curso universitário em Astronomia (Faculdade de Ciências da Universidade do Porto), até esta data a formação de base (licenciatura) em astronomia não existia em Portugal. Os astrónomos portugueses vinham em especial das licenciaturas de Engenharia Geográfica, Matemática e da Física, seguindo na formação pós-graduada astronomia. E recuando mais no tempo? Como foi o ensino da ciência astronómica evoluindo? Nesta palestra pretendemos dar a conhecer algumas datas e períodos relevantes da história da astronomia portuguesa, com especial enfoque no século XVIII, quando a Astronomia se eleva ao mais elevado estatuto entre as ciências com a criação do Real Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra.
Orador: Fernando Figueiredo, FCTUC
Fernando Figueiredo é licenciado em Astronomia pela Universidade do Porto e Mestre em História e Filosofia da Ciência pela Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Coimbra. No âmbito do seu doutoramento desenvolve estudos em História da Astronomia, dedicando-se mais recentemente ao levantamento da matemática e astronomia feita no Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra, nos séculos XVIII e XIX. Nos últimos anos foi a cara do projecto Livraria da Praça que se afirmou como uma força viva da cultura em Viseu. Não dispensa uma corridinha matinal de bicicleta e empenha-se em transmitir e debater novas ideias.
Sábado, dia 15
09:00 Oficina de Relógios de Sol (para crianças a partir dos sete anos, jovens e adultos)
Sessão dinamizada por Pedro Gomes de Almeida
11:00 Palestra
Título: A Colisão de Galáxias e a construção do Universo
Ao longo da história do Cosmos, a colisão de galáxias sempre desempenhou um papel importante na construção do Universo tal como o conhecemos hoje. As interacções entre galáxias, ao formar novas galáxias através da destruição de outras, dão origem a um dos fenómenos mais intensos que se conhecem no Universo - fenómeno esse à qual a nossa própria galáxia, a Via Láctea, não vai escapar!”
Orador: Paula Brochado, CAUP
Paula Brochado é licenciada em Astronomia pela Universidade do Porto e dedica-se ao estudo de fusão de galáxias no âmbito do seu trabalho de doutoramento no Centro de Astrofísica da Universidade do Porto. No pouco tempo livre que lhe sobra das actuações e ensaios do Coral de Letras da Universidade do Porto ainda gosta do debate de ideias com amigos de preferência ao sabor de um café ou chocolate com leite.
“Não olhar directamente para o Sol!” Foi exactamente esse risco que revolucionou a forma como “olhamos” para o Sol. Outros olhos, outras formas de ver. As manchas solares, o interior de Sol, a sua rotação, as auroras boreais e o vento solar. Numa altura em que se atribui à actividade solar alguma da responsabilidade do aquecimento global, torna-se importante compreender o comportamento do ciclo solar. Nesta apresentação serão também apresentados resultados recentes sobre a modelação da Hélio-magnetoesfera. Uma viagem ao sabor do vento solar em que nem sempre o Sol é o que parece.
Orador: Alexandre Aibéo, ESTV-IPV, CAUP
Local: Parque Arbutus do Demo
FISUA
Asterosismologia ou astrosismologia, é a área da astronomia que estuda a estrutura interna de estrelas através da interpretação das diferentes formas de como os abalos internos que as estrelas sofrem se repercutem no seu interior. Estes abalos são oscilações que penetram em diferentes profundidades dentro da estrela. Assim, olhando para a forma como essas oscilações se propagam é possível caracterizar o interior da estrela, é possível “ver” o interior da estrela. Nesta sessão vai ser explicado em detalhe como fazer isso e as importantes consequências que este conhecimento trouxe acerca da estrutura das estrelas.
Orador: Mário João Monteiro, FCUP, CAUP
Mário J. P. F. G. Monteiro licenciou-se em Astronomia pela Universidade do Porto, é mestre e doutor em Astrofísica pelo Queen Mary & Westfield College da Universidade de Londres. É actualmente Professor Associado no Departamento de Matemática Aplicada, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Os seus interesses em termos de investigação vão para o estudo da estrutura interna e evolução de estrelas do tipo solar usando sismologia estelar. Foi entre 2001 e 2003 o presidente da Sociedade Portuguesa de Astronomia e é desde 2006 o director do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto. Tem um apurado sentido de humor e não dispensa umas saídas à noite com os amigos.
Local: Parque Arbutus do Demo
FISUA
Domingo, dia 16
Local: Auditório Municipal Carlos Paredes
Sessão dinamizada por Pedro Gomes de Almeida
11:00 Palestra
Local: Auditório Municipal Carlos Paredes
Toda matéria que conhecemos é constituída por átomos, que, por sua vez são constituídos por electrões, protões e neutrões. Os dois últimos são ainda constituídos por quarks. Serão os quarks e os electrões os constituintes fundamentais da matéria? Uma parte da comunidade de físicos acredita que não. Que existe uma entidade que é o constituinte mais fundamental de toda a matéria - as super-cordas. Nesta palestra abordaremos alguns conceitos e aspectos históricos da teoria de supercordas, cuja história começa na década de 1960 e se apresenta hoje como o mais desenvolvido formalismo para descrever a unificação das forcas da natureza.
Orador: Carlos Herdeiro, FCUP, CFP
Carlos Herdeiro é licenciado em Astronomia pela Universidade do Porto e Doutor em Física-Matemática por Cambridge. Fez o seu post-doutoramento em Stanford nos EUA. Voltou para prosseguir o seu trabalho científico em Portugal e é neste momento Professor Auxiliar Convidado no departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e investigador no Centro de Física do Porto nas áreas de Gravitação/Cosmologia Clássica e Quântica e Física de Altas Energias. Recebeu, em 2004, um Prémio Gulbenkian de Estímulo à Investigação Científica. É Presidente da Delegação Norte da Sociedade Portuguesa de Física. Considera-se Sportinguista, toca guitarra e é um exímio jogador de matraquilhos. Já tem uma entrada na Wikipédia.
Festival
> Programa > Inscrições
Vila Nova de Paiva
> Como chegar > Onde ficar > Onde comer
Fontes: http://www.astropaiva.pt.to/ e http://www.arbutusdodemo.eu/primeira.htm
A NASA não pára de me surpreender. Aqui estão mais uma magníficas imagens de outros mundos. Foram obtidas pela Cassini.
Saturno, Titan (direita) e Enceladus
Isto é possível pois este Sistema Solar não ficará confinado nem a um edifício, nem mesmo à cidade de Estremoz, antes se irá desenvolver por todo o concelho de Estremoz. A escala escolhida (1:414 000 000) foi obtida tendo em consideração a necessidade de colocar o Sol em frente ao CCVEstremoz e Plutão em Evoramonte; deste modo, os planetas internos ficam localizados no perímetro urbano da cidade de Estremoz, enquanto que os planetas externos orbitam em torno desta.
O Telescópio Espacial Hubble é um satélite que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha . Foi lançado pela agên...