Palas de Pallas (asteroide 2) é o segundo maior asteroide, situado na cintura entre Marte e Júpiter. Estima-se que suas dimensões sejam 558 x 526 x 532 km. A sua composição é única mas bastante similar à dos asteroides do tipo C.
Foi descoberto em 28 de março de 1802 por Heinrich Olbers quando observava Ceres. Olbers, batizou-o com o nome da deusa grega da sabedoria.
História
Em 1801, o astrónomo Giuseppe Piazzi descobriu um objeto que inicialmente confundiu com um cometa. Pouco tempo depois, Piazzi anunciou suas observações deste objeto, notando que seu movimento lento e uniforme, não era característico de um cometa, sugerindo que seria um objeto diferente.
Durante vários meses, o objeto foi perdido de vista, mas posteriormente Franz Xaver von Zach e Heinrich W. M. Olbers o recuperaram, utilizando como base uma órbita preliminar calculada por Friedrich Gauss.
Este objeto foi batizado por Ceres, e foi o primeiro asteroide a ser descoberto.
Alguns meses depois, em Bremen, Olbers estava tentado localizar de novo o asteroide Ceres, quando observou um outro objeto novamente na vizinhança. Era o asteroide Palas, por coincidência passava perto de Ceres naquele tempo.
A descoberta deste objeto causou um grande interesse pela comunidade astronómica: ante deste momento os astrónomos especulavam que devia existir um planeta entre Marte e Júpiter, e Olbers havia encontrado um segundo objecto.
A órbita de Palas foi determinada por Gauss, quando encontrou que o período de 4,6 anos era similar ao período de Ceres. Entretanto, Palas teria uma inclinação orbital relativamente elevada ao plano da eclíptica.
Em 1917, o astrónomo japonês Kiyotsugu Hirayama começou a estudar os movimentos dos asteroides. Observando um grupo de asteroides e baseados em seu movimento orbital médio, inclinação e excentricidade descobriu diversos agrupamentos distintos. Hirayama relatou um grupo de três asteroides associados com o Palas, que os nomeou a Família Palas, usando o nome do membro maior do grupo.
Desde de 1994 mais de dez membros desta família foram identificados (os membros têm um afélio entre 2.50–2.82 U.A.; inclinação relativamente ao plano da eclítica entre 33 e 38°).
A existência da família foi finalmente confirmada em 2002 mediante comparação dos seu espectros.
Palas foi observado ocultando uma estrela, por diversas vezes, incluindo o melhor observação de todos os eventos de ocultação de asteroides em 29 de maio de 1983, quando as medidas do sincronismo da ocultação foram tomadas por 140 observadores. Estes ajudaram a determinar o diâmetro exato.
Comparação de tamanho: os primeiros 10 asteroides com a Lua da Terra - Palas é o segundo da esquerda para a direita
Caraterísticas
Palas é o terceiro maior objeto da cintura de asteroides, similar a 4 Vesta em volume, mas com menos massa. Em comparação, a massa de Palas equivale a aproximadamente a 0,3% da massa da Lua. Tanto Vesta como Palas têm tido o título de "o segundo maior" em alguns momentos da história.
Palas tem sido observado ocultando uma estrela por várias vezes. Medições cuidadosamente dos tempos de ocultação tem ajudado a o dar o diâmetro preciso.
Mas se estima que junto a Ceres são os únicos corpos da cintura de asteroides de forma esférica.
Durante a ocultação de 29 de Maio de 1979 se informou do descobrimento de um possível satélite diminuto com um diâmetro de 1 km. Esta descoberta não foi confirmada. Como curiosidade, o elemento químico paládio (número atómico 46) foi assim batizado em homenagem ao asteróide Palas.
Palas tem sido observado ocultando uma estrela por várias vezes. Medições cuidadosamente dos tempos de ocultação tem ajudado a o dar o diâmetro preciso.
Mas se estima que junto a Ceres são os únicos corpos da cintura de asteroides de forma esférica.
Durante a ocultação de 29 de Maio de 1979 se informou do descobrimento de um possível satélite diminuto com um diâmetro de 1 km. Esta descoberta não foi confirmada. Como curiosidade, o elemento químico paládio (número atómico 46) foi assim batizado em homenagem ao asteróide Palas.
in Wikipédia
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